O tiítulo desse post é o nome de um programa de TV que eu adoro. Passa no canal GNT e quem comanda é a Astrid, caminhando pelo aeroporto de Guarulhos, ela vai colhendo histórias de quem chega e quem vai... não sei o horário que passa porque sempre coloco pra gravar pelo nome do programa na Net. Hoje fui assistir e ela entrevistou um rapaz de 29 anos que estava esperando a filha de um ano e nove meses voltar dos EUA, onde foi fazer um tratamento. A bebê nasceu com um probleminha no coração e desde os seis meses, quando fez a primeira cirurgia, que ele largou tudo e veio para o Brasil investir na saúde da filha. Se não me engano, a família era de Moçambique. Chorei copiosamente, pois a bebê não chegava nunca e o celular dele tocou...alguém dizendo que houve um "probleminha" e ele tinha que ir até o departamento médico, onde a sogra o aguardava. Foi tudo muito tenso e, embora Astrid não diga com todas as letras, parece que a menina passou mal no vôo e faleceu. Ela só diz que houve uma situação, daí eles entram numa salinha e Astrid sai sozinha com cara de enterro e o programa acaba. Eu que, antes de ligar a TV estava pensando na sorte que tenho de poder novamente ver a primeira risada do Lucas, os primeiros dentinhos ( já contei que ele está com 2 dentinhos? Pois é...), que dei o primeiro banho, a primeira papinha, que vou poder ver os primeiros passos, a primeira palavra, etc, enfim, que sorte poder ver novamente o mundo pelos olhos de um bebê, um mundo muito mágico, de uma pureza e uma ingenuidade que emocionam. Olham para uma flor e para a luzinha da geladeira com vontade de saborear aquele momento e para os nossos olhos como se fôssemos a pessoa mais maravilhosa do mundo Confiam na gente sem pensar, abrem a boca pra tudo que você der para experimentar, se entregam no seu colo com a certeza que você não vai deixa-lo se afogar na banheira, ou derrubá-los no chão. Aí você assiste à uma história dessa e pensa: " como assim perder a filha tão cedo e sem ter controle?" ' como assim filho morrer antes de pai?" A minha emoção foi maior ainda porque Lucas tem um probleminha no coração, um sopro, um buraquinho que ainda não se fechou, mas há de fechar! Ele está sendo bem monitorado e cuidado e, como está ganhando peso direitinho, o médico disse pra ficarmos tranquilos e ir fazendo os exames de 6 em 6 meses. Estou confiante e vendo que ele está bem e feliz, mas é claro que levei um susto com a notícia e caí em prantos quando assisti ao programa. Já investiguei se tem a ver com a minha idade, mas não... é bem comum e acontece com mães de todas as idades. O que o médico disse é que quando o furo é até 6mm fecha, de 6 a 8mm talvez feche e quando é maior que 8mm é muito difícil fechar. O do Lucas é 6mm, então estamos no talvez. E na reza, que é só o que podemos fazer. E nos concentrar na sorte que temos. E que Deus conforte esse pai, que tinha um colar com 3 menininhas, pois ele disse que, depois que teve essa filha, viu o tanto que era bom e pretende ter mais 2 meninas. Não é lindo?
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Sobre mimCantora, esposa, mãe na adolescência e agora numa gravidez tardia. Gostaria de compartilhar toda essa loucura saudável que estou vivendo! Categorias
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June 2015
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